Ciganos

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Cigana velha Danka Kalila




Uma velha com roupas desbotadas, lenços de diferentes cores cobrem sua cabeça ou estão amarrados em sua cintura. Ela exala o mesmo cheiro que pergaminhos antigos mofando em uma biblioteca exalam. Quando ela sorri, e raramente o faz, um leve perfume de rosas num dia chuvoso se eleva.

Seu violino surge como se nunca esteve ali antes, e suas músicas de cigana são depressivas, lentas, verdadeiros réquiens.

Danka sempre dá aos seus ouvintes e aliados algum presente simbólico. Às vezes são cartas de tarot, outras pequenos colares feitos de linhas de cores diferentes amarradas.

Quando ela escolhe alguém para combater, ela o presenteia com uma adaga que diz ser dos seus ancestrais e que sempre encontra o sangue certo para se embainhar em vingança.

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